Desenvolvido na década de 1970 por Tony Buzan, o conceito de mapa mental pode ser uma poderosa ferramenta de organização, tanto porque seu objeto e organizar um lugar mais intangíveis e que sempre precisa de organização: sua mente.
Com o objetivo de estruturar nosso pensamento, o mapa mental faz uso de imagens, cores e palavras-chaves interligando, de maneira hierárquica e sistemática, idéias pertencentes a uma ideia central. Tais idéias podem ser tarefas, datas ou tópicos de estudo. Enfim, tudo aquilo que se deseja organizar.
Devido a essas características, o mapa mental propicia uma efetiva maneira de agregar e distribuir uma quantidade grande de informações de maneira objetiva.
A primeira vista, os mapas mentais se apresentam como um emaranhado de gráficos e palavras desordenadas. Se nos depararmos com essa percepção, significa que nosso cérebro está "travado" na maneira linear que geralmente nos ensinam a pensar.
Vejamos alguns aspectos lineares de estudos e compara-los aos mapas mentais[2]:
"1. Extrair o essencial – Os conteúdos muitas vezes são apresentados em formato de prosa ou, como preferimos, discursivo, assim como um professor falando. Do que está escrito, apenas uma parte constitui conteúdo utilizável e, portanto, que precisa ou vale a pena ser aprendido. Um mapa mental ajuda e facilita filtrar o que é relevante e representá-lo de forma sintética.
2. Organizar as idéias – Um texto discursivo descreve idéias de forma seqüencial, mas nem todas as idéias são sequenciais: uma pode estar dentro de outra ou várias podem se referir a uma mesma. Além disso, idéias relacionadas podem estar distantes muitos parágrafos e páginas, e o leitor é que deve juntá-las na compreensão. Um mapa mental permite organizar e nivelar melhor as idéias segundo suas precedências e dependências.
3. Aprender – Fazer um mapa mental de um conteúdo nem sempre é imediato; o esforço aplicado à extração, síntese, filtragem e reorganização de idéias constitui um poderoso estabilizador de aprendizado. Isso pode às vezes resultar em uma curiosa situação, a de você não precisar tanto do mapa mental só porque o fez! Preparar cola é também uma forma de estudar...
4. Facilidade de revisão – Uma vez que tenha os mapas mentais, ficará fácil e rápido fazer revisões; podem até ser carregados na bolsa para aproveitar tempo ocioso, como em esperas.
5. Planejamento - Como um mapa mental é estruturado, você pode fazer verificações de quais componentes e blocos de conteúdo já sabe e ainda não sabe, e assim planejar melhor sua dedicação.
6. Colaboração – Um curso on-line fez uma pesquisa com seus alunos sobre quais os recursos foram mais efetivos para o seu aprendizado. Os dois primeiros colocados foram o fórum e o chat! Estudo em dupla ou em grupo permite enriquecimento mútuo, além de ser potencialmente mais divertido. Mapas mentais podem melhorar ainda mais os resultados por constituírem um foco comum para os trabalhos e poderem ser compartilhados. Além disso, mapas mentais elaborados ou submetidos ao grupo poderão ter maior qualidade, pela contribuição de mais pessoas na forma de idéias e críticas."
Montar um mapa mental não é difícil. No início pode parecer estranho, devido ao modo em que as idéias estão organizadas em nossa mente. Mas com o uso frequente dos mapas mentais, a tarefa de construí-los ficará cada vez mais simples, rápido e divertido. Isso é uma consequência lógica e natural, pois suas idéias serão reorganizadas sistematicamente conforme o uso.
Em primeiro lugar, para se montar um mapa mental, precisamos ter um escopo. Usaremos aqui, hipoteticamente, um mapa mentar das atividades cotidianas de uma pessoa qualquer:
Sempre começaremos com uma ideia principal (escopo). A partir dessa ideia, criamos idéias secundárias. Depois detalhamos cada a ideia secundária e assim por diante, de maneira que as idéias se irradiem e se ramifiquem, de acordo com o fluxo das informações.
É conveniente e recomendável utilizar-se de termos objetivos e ícones (gráficos) que nos facilitam lembrar da informação. Em relação aos gráficos e cores, nunca é demais lembrar para usar o bom senso. O mapa mentar é para ser enxuto e objetivo!
Um mapa mental deve ser observado por parte. Nunca devemos entende-lo de uma só vez. É necessário que observemos o tópico principal, para se saber sobre o que se trata o mapa mental. Depois observamos os tópicos do segundo nível e selecionamos um, voltando a observar os tópicos em sua volta. Assim vamos nos aprofundando na estrutura das idéias apresentadas.
Uma revisão crítica e recorrente do mapa mental deve ser feito para sua correta elaboração. Esse processo nos faz ordenar e agrupar corretamente os tópicos.
Uma boa estratégia é mostrar e explicar o mapa mental a outra pessoa. Além se servir como um processo de refinamento do mapa mental, este processo nos auxilia fixar o conteúdo do mapa mental e disseminar esta cultura.
Mudar o modo de pensar não é fácil. Requer treino, paciência e persistência. Utilizar mapas mentais como metodologia de organização também é uma maneira de eficaz nos desenvolvermos e otimizar nosso tempo e tarefas:
Deixo aqui duas recomendações que gosto muito de utilizar:
E fazendo uma referência ao próprio blog, o mapa mental sobre o que é o mapa mental:
REFERÊNCIAS
1. Imagem do post: Wikipedia
2. Vilela, Virgílio Vasconcelos. Modelos e Métodos para Usar Mapas Mentais: usos detalhados de mapas mentais para seu cotidiano, seu aprendizado e suas realizações. 4. ed. Brasília: edição do autor, 2008.
3. Buzan, Tony. The mind map book: how to use radiant thinking to maximize your bain´s untapped potential. 1993. ISBN 0525939040.
Com o objetivo de estruturar nosso pensamento, o mapa mental faz uso de imagens, cores e palavras-chaves interligando, de maneira hierárquica e sistemática, idéias pertencentes a uma ideia central. Tais idéias podem ser tarefas, datas ou tópicos de estudo. Enfim, tudo aquilo que se deseja organizar.
Devido a essas características, o mapa mental propicia uma efetiva maneira de agregar e distribuir uma quantidade grande de informações de maneira objetiva.
A primeira vista, os mapas mentais se apresentam como um emaranhado de gráficos e palavras desordenadas. Se nos depararmos com essa percepção, significa que nosso cérebro está "travado" na maneira linear que geralmente nos ensinam a pensar.
Vejamos alguns aspectos lineares de estudos e compara-los aos mapas mentais[2]:
"1. Extrair o essencial – Os conteúdos muitas vezes são apresentados em formato de prosa ou, como preferimos, discursivo, assim como um professor falando. Do que está escrito, apenas uma parte constitui conteúdo utilizável e, portanto, que precisa ou vale a pena ser aprendido. Um mapa mental ajuda e facilita filtrar o que é relevante e representá-lo de forma sintética.
2. Organizar as idéias – Um texto discursivo descreve idéias de forma seqüencial, mas nem todas as idéias são sequenciais: uma pode estar dentro de outra ou várias podem se referir a uma mesma. Além disso, idéias relacionadas podem estar distantes muitos parágrafos e páginas, e o leitor é que deve juntá-las na compreensão. Um mapa mental permite organizar e nivelar melhor as idéias segundo suas precedências e dependências.
3. Aprender – Fazer um mapa mental de um conteúdo nem sempre é imediato; o esforço aplicado à extração, síntese, filtragem e reorganização de idéias constitui um poderoso estabilizador de aprendizado. Isso pode às vezes resultar em uma curiosa situação, a de você não precisar tanto do mapa mental só porque o fez! Preparar cola é também uma forma de estudar...
4. Facilidade de revisão – Uma vez que tenha os mapas mentais, ficará fácil e rápido fazer revisões; podem até ser carregados na bolsa para aproveitar tempo ocioso, como em esperas.
5. Planejamento - Como um mapa mental é estruturado, você pode fazer verificações de quais componentes e blocos de conteúdo já sabe e ainda não sabe, e assim planejar melhor sua dedicação.
6. Colaboração – Um curso on-line fez uma pesquisa com seus alunos sobre quais os recursos foram mais efetivos para o seu aprendizado. Os dois primeiros colocados foram o fórum e o chat! Estudo em dupla ou em grupo permite enriquecimento mútuo, além de ser potencialmente mais divertido. Mapas mentais podem melhorar ainda mais os resultados por constituírem um foco comum para os trabalhos e poderem ser compartilhados. Além disso, mapas mentais elaborados ou submetidos ao grupo poderão ter maior qualidade, pela contribuição de mais pessoas na forma de idéias e críticas."
Montar um mapa mental não é difícil. No início pode parecer estranho, devido ao modo em que as idéias estão organizadas em nossa mente. Mas com o uso frequente dos mapas mentais, a tarefa de construí-los ficará cada vez mais simples, rápido e divertido. Isso é uma consequência lógica e natural, pois suas idéias serão reorganizadas sistematicamente conforme o uso.
Em primeiro lugar, para se montar um mapa mental, precisamos ter um escopo. Usaremos aqui, hipoteticamente, um mapa mentar das atividades cotidianas de uma pessoa qualquer:
Sempre começaremos com uma ideia principal (escopo). A partir dessa ideia, criamos idéias secundárias. Depois detalhamos cada a ideia secundária e assim por diante, de maneira que as idéias se irradiem e se ramifiquem, de acordo com o fluxo das informações.
É conveniente e recomendável utilizar-se de termos objetivos e ícones (gráficos) que nos facilitam lembrar da informação. Em relação aos gráficos e cores, nunca é demais lembrar para usar o bom senso. O mapa mentar é para ser enxuto e objetivo!
Um mapa mental deve ser observado por parte. Nunca devemos entende-lo de uma só vez. É necessário que observemos o tópico principal, para se saber sobre o que se trata o mapa mental. Depois observamos os tópicos do segundo nível e selecionamos um, voltando a observar os tópicos em sua volta. Assim vamos nos aprofundando na estrutura das idéias apresentadas.
Uma revisão crítica e recorrente do mapa mental deve ser feito para sua correta elaboração. Esse processo nos faz ordenar e agrupar corretamente os tópicos.
Uma boa estratégia é mostrar e explicar o mapa mental a outra pessoa. Além se servir como um processo de refinamento do mapa mental, este processo nos auxilia fixar o conteúdo do mapa mental e disseminar esta cultura.
Mudar o modo de pensar não é fácil. Requer treino, paciência e persistência. Utilizar mapas mentais como metodologia de organização também é uma maneira de eficaz nos desenvolvermos e otimizar nosso tempo e tarefas:
Deixo aqui duas recomendações que gosto muito de utilizar:
- Mapas mentais - Site da comunidade do IDPH: http://www.mapasmentais.com.br/
- Sofware gratuito para mapas mentais: FreeMind
E fazendo uma referência ao próprio blog, o mapa mental sobre o que é o mapa mental:
REFERÊNCIAS
1. Imagem do post: Wikipedia
2. Vilela, Virgílio Vasconcelos. Modelos e Métodos para Usar Mapas Mentais: usos detalhados de mapas mentais para seu cotidiano, seu aprendizado e suas realizações. 4. ed. Brasília: edição do autor, 2008.
3. Buzan, Tony. The mind map book: how to use radiant thinking to maximize your bain´s untapped potential. 1993. ISBN 0525939040.
Nenhum comentário:
Postar um comentário